A multicloud e a cloud híbrida são hoje uma realidade para parte significativa das organizações. Mas esta abordagem não só traz oportunidades, como também desafios. A Warpcom foi uma das empresas convidadas para debater a nova vida na cloud na mesa redonda do IT Insight.
Leia o artigo que resume este evento: https://warpcom.com/wp-content/uploads/2022/01/01-Jan-2022-IT-Insight-A-Nova-Vida-Das-Clouds-Website.pdf
Destacamos aqui as intervenções de Pedro Fernandes, Consulting Services Solutions Architect de Data Center & Multicloud na Warpcom:
“O que temos assistido nos últimos dois, três anos é a movimentação das organizações e das empresas para os workloads movidos em hybrid cloud. Existem vários modelo, mas, seja como for, o ponto forte destas soluções é a questão da agilidade e da resiliência que trazem. Sendo uma extensão do data center do cliente, o que acontece é que ainda não é o modelo implementado; ou seja, está a existir uma evolução, mas ainda não é o modelo”.
“A responsabilidade na cloud será sempre partilhada. Por um lado, existe responsabilidade do provider de manter o acesso físico restrito, tem que ter a parte de conetividade assegurada, sem falhas de segurança, otimizada e com os patches em dia. Por outro lado, existem as boas práticas que muitas vezes não são aplicadas nos data centers on-premises, mas que devem ser olhadas da mesma forma pelo cliente. A segurança não tem só a ver com ataques, mas também com a aplicação de patches de dia a dia e zero days que vão sempre existir.”
“O edge computing e esta transformação industrial que temos vindo a observar é fundamental. Os clouds providers estão a chegar ao edge computing de várias formas; uma delas é estendendo as zonas para mais perto dos dispositivos de IoT e sensores. Por outro lado, também temos a possibilidade de importar as tecnologias de cloud para dentro do nosso data center on-premises. A outra vertente – o IoT e a inteligência artificial – se, no passado, ainda se usavam redes LoRa na indústria, esses dados e essas métricas que são retiradas muitas vezes necessitam de ser computadas diretamente on-premises ou em edge computing porque são críticos para fazer uma análise e ajudar na tomada de decisão.”
“Quando migramos para a cloud, temos de encarar a cibersegurança da mesma maneira que encaramos a segurança quando temos o nosso data center.”