Vivemos num mundo cada vez mais digital e conectado, o que traz muitos benefícios, mas também significa exposição, ao mais alto nível, a um crescente número de ataques e incidentes de segurança. Um estudo recente publicado pelo Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal, ilustra essa realidade e aponta que os ataques de ransomware são as ameaças mais persistentes. Em 2022, a IDC inquiriu 500 empresas de diferentes dimensões e indústrias e concluiu que 47% delas tinham sofrido ataques de ransomware, metade das quais foram afetadas com a perda de dados.
É por isso que a ciber-resiliência se tornou tão importante. O objetivo é o de assegurar que uma organização continua a sua atividade, mesmo depois de um incidente de segurança ou a perda de dados, sem comprometer os seus níveis de excelência e eficiência.
A consultoria Deloitte publicou um relatório que destaca a Cloud (50%) e a análise de dados (43%) como as áreas da transformação digital em que a ciber-resiliência desempenhará um papel crucial nos próximos 3 a 5 anos.
Mas como promover a ciber-resiliência nas organizações, independentemente da sua dimensão e setor de atividade? Através da adoção de uma abordagem holística de Cibersegurança, centrada em medidas de prevenção, deteção e resposta. Isto reforçará a confiança no armazenamento e recuperação de dados, garantindo que as cópias de segurança estão disponíveis e são eficazes quando necessário.
As vantagens da ciber-resiliência não podem ser exageradas, especialmente no que diz respeito à integridade da infraestrutura de dados:
- Redução do tempo de inatividade: Permite a recuperação da infraestrutura de dados num período mais curto após um ciberataque, garantindo assim a continuidade do negócio e a redução do impacto financeiro do ataque.
- Proteção e privacidade de dados: Promove sempre a proteção dos dados, assegurando a segurança e a conformidade com a arquitetura tecnológica.
- Reforço da confiança: As empresas devem adotar medidas e estratégias para garantir que os dados estão protegidos, armazenados de forma adequada e são de fácil recuperação. Só uma proteção completa dos dados pode garantir a continuidade do negócio.
- Garantia de compliance: A implementação de medidas de ciber-resiliência permite às empresas cumprir a legislação e regulamentação em vigor. Isto é fundamental porque as diretrizes estão constantemente a ser ajustadas e os reguladores continuam a trabalhar em novos quadros.
- Recuperação de desastres e continuidade do negócio: A recuperação de desastres está a ganhar força com os casos de ataques de Neste sentido, as organizações devem definir estratégias para dar resposta e conseguir recuperar, o mais rapidamente possível, para o seu estado normal. Se implementar um plano B, tudo será muito mais fácil.
- Uma empresa mais competitiva: A ciber-resiliência proporciona às empresas uma vantagem competitiva face a outras organizações do mesmo mercado. Aquelas que desenvolvem sistemas de gestão baseados nas melhores práticas, criam operações mais eficazes.
À medida que as empresas competem à escala global de uma economia digital e produzem e armazenam quantidades elevadas de dados, torna-se imperativo garantir a sua ciber-resiliência. Esta é a única forma de proteger a infraestrutura de dados e garantir a continuidade das atividades em caso de ciberataques e incidentes de segurança. As ameaças estão a aumentar e os agentes maliciosos procuram constantemente novas formas de contornar as salvaguardas de segurança e causar o máximo de danos possíveis.
O que é que uma empresa deve fazer se esta realidade for inevitável? O objetivo de tornar uma organização ciber-resiliente só pode ser alcançado com a ajuda de um parceiro altamente qualificado e especializado em Cloud e Cibersegurança. Um parceiro com experiência e conhecimento em tecnologias avançadas, gestão de crises e, mais do que tudo, com uma abordagem estruturada à chamada Route2Cloud_.